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Redução da vazão mínima da UHE Porto Primavera tem início a partir desse sábado

 





Redução de vazão defluente da usina visa preservar estoques de água para os próximos meses nos reservatórios localizados no início da cascata do rio Paraná. Medida cumpre determinação do Operador Nacional do Sistema Elétrico e Ministério de Minas e Energia. 


          São Paulo, 29 de março de 2024
 - A partir deste sábado (30), a CESP - Companhia Energética de São Paulo, seguindo determinação do ONS (Operador Nacional do Sistema Elétrico) e do Ministério de Minas e Energia, inicia redução da vazão mínima defluente na UHE Porto Primavera, localizada no rio Paraná, na divisa dos estados de São Paulo e Mato Grosso do Sul. A medida é parte de uma ação conjuntural dos órgãos e busca minimizar o risco de esvaziamento mais acentuado dos reservatórios da bacia do Paraná, incluindo os reservatórios dos rios Grande e Paranaíba, preservando os usos múltiplos da água e a segurança eletroenergética do País.

        De acordo com a determinação do ONS, o patamar mínimo defluente deverá ser reduzido de forma gradual e controlada, passando dos atuais 4.600 m³/s para 3.900 m³/s até quarta-feira (03), podendo se estender até o fim de outubro de 2024. Para executar a operação, a CESP implementará Plano de Trabalho apresentado ao IBAMA que contempla as diretrizes para o monitoramento ambiental ao longo de 100 km do rio Paraná, nos trechos compreendidos entre a jusante da UHE Porto Primavera e a foz do rio Ivinhema.

        “A CESP trabalha pautada no desenvolvimento sustentável e na preservação da biodiversidade, assim como na conservação dos nossos recursos hídricos. Durante todo o período de operação, equipes multidisciplinares, com ampla experiência na área de ecologia, estarão à frente das atividades de monitoramento, avaliação e rastreio de possíveis ocorrências ambientais. A população pode comunicar qualquer ocorrência identificada para a empresa pelos nossos canais de atendimento”, destaca Luís Paschoalotto, Gerente Executivo de Geração da CESP.

       Para esclarecimentos de dúvidas e relatos de ocorrências é possível entrar em contato pelo WhatsApp (11) 93032-6699, canal Diálogo Aberto de atendimento à comunidade do entorno da UHE Porto Primavera.

 

CESP adota uso de tubetes biodegradáveis no Horto Florestal de Porto Primavera

 Companhia pretende reduzir resíduos plásticos na unidade, agilizar o processo de plantio e aumentar índice de sobrevivência das mudas nativas em ações de reflorestamento

 


A CESP – Companhia Energética de São Paulo deu início ao processo de substituição dos tubetes de plástico por material biodegradável no Horto Florestal da Usina Hidrelétrica Engenheiro Sérgio Motta (Porto Primavera). O objetivo da iniciativa é reduzir gradativamente o uso dos tubetes plásticos e tornar a operação do viveiro ainda mais sustentável.

No ano passado, a empresa investiu na aquisição de um equipamento capaz de produzir até 9 mil tubetes biodegradáveis por dia. Utilizando um tipo de papel especial (celulose), que tem durabilidade média de 12 meses no ambiente e cerca de 3 meses no solo, o tubete sai da máquina já com o substrato e segue para o plantio das sementes.

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Com a medida, a empresa espera tornar todo o processo de produção mais eficiente, sustentável e ainda melhorar o desenvolvimento inicial das mudas. Isso porque a adoção desse material biodegradável elimina um dos processos que poderia causar estresse nas mudas: a retirada do tubete de plástico, que em alguns casos pode danificar as raízes e dificultar seu processo de enraizamento no solo.

No modelo mais tradicional, essas sementes são plantadas em tubetes de plástico, germinadas, se desenvolvem e, no momento do plantio nas áreas de reflorestamento, são retiradas dos tubetes e plantadas diretamente no solo. Logo após, os tubetes plásticos vazios são recolhidos pelas equipes de campo, transportados de volta ao viveiro de mudas, higienizados e reutilizados. Os tubetes que eventualmente quebram são descartados.

Já os tubetes biodegradáveis vão diretamente do viveiro para o solo, o que evita “ferimentos” na muda ou nas suas raízes, otimiza o processo das equipes e ainda reduz a geração de resíduos plásticos.

“Ainda estamos em processo de implantação desta tecnologia, mas já podemos dizer que são inúmeros os benefícios para as nossas operações e para o meio ambiente. Já percebemos, por exemplo, que as mudas germinadas nos tubetes biodegradáveis também estão se desenvolvendo melhor, atingindo o tempo para o plantio mais rapidamente. Além disso, estamos reduzindo drasticamente o uso do plástico em nossas operações. O próximo passo será avaliar o desenvolvimento das mudas no campo, pós plantio”, ressalta André Rocha, gerente de Sustentabilidade e Operações da companhia.

Atualmente, o Horto Florestal de Porto Primavera tem capacidade para produzir mais de 1 milhão de mudas de árvores nativas por ano, o que corresponde a uma média de 2,7 mil mudas por dia.

O gestor explica que o processo de substituição será gradativo no Horto Florestal, conforme a expedição e produção de novas mudas.  “Nós temos como objetivo buscar soluções para que nossas operações sejam cada vez mais sustentáveis. E acreditamos que o Horto Florestal, onde são produzidas as mudas que são plantadas nas nossas ações de reflorestamento, deve ser a nossa vitrine em sustentabilidade, proteção dos nossos recursos naturais e de consumo consciente, que são temas defendidos e aplicados pela CESP em todas as suas ações, visando a construção de um futuro melhor”, completa Rocha.



Horto Florestal Sustentável

A adoção de tubetes biodegradáveis vem ao encontro de uma série de medidas para tornar as operações do Horto Florestal cada vez mais sustentável. Hoje, a unidade é autossuficiente com energia solar, dispõe de estruturas para reuso de água pluvial, iluminação externa autônoma fotovoltaica e conta com uma unidade de compostagem, aproveitando o material orgânico de manutenções das áreas verdes da Usina de Porto Primavera e utilizando o material produzido no plantio das mudas no campo.

Em breve, o espaço também contará ainda com um sistema de reaproveitamento de água da e irrigação.

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