· Iniciativa está alinhada à meta da companhia de conectar 500 mil hectares de fragmentos dos Biomas do Cerrado, Mata Atlântica e Amazônia até 2030
· Em Mato Grosso do Sul, o corredor irá passar pelos municípios de Água Clara, Brasilândia, Ribas do Rio Pardo, Santa Rita do Pardo, Selvíria e Três Lagoas
· Ação foi lançada último sábado (25.03), quando 100 colaboradores(as) voluntários(as) participaram do plantio de cerca de 500 mudas nativas
Reforçando seu compromisso de conservar importantes biomas brasileiros, a Suzano, referência global na fabricação de bioprodutos desenvolvidos a partir do cultivo do eucalipto, pretende conectar 136 mil hectares de áreas prioritárias de conservação ambiental do bioma Cerrado, por meio da implantação de um corredor ecológico de 394 quilômetros em Mato Grosso do Sul. A iniciativa prevê ações de reflorestamento com mudas nativas interligando áreas prioritárias de seis municípios (Água Clara, Brasilândia, Ribas do Rio Pardo, Santa Rita do Pardo, Selvíria e Três Lagoas), com um corredor que, em extensão, supera a distância de Três Lagoas a Campo Grande (345 km).
“Os corredores ecológicos são uma importante ferramenta para unir áreas de conservação separadas por estradas, lavouras, pastagem ou desmatamento. Assim, os animais podem circular, se alimentar e se reproduzir com segurança. Além disso, os corredores proporcionam o aumento da dispersão de sementes, contribuindo para o equilíbrio ambiental. Na Suzano, temos um direcionador que diz que Só é bom para nós se for bom para o mundo e os corredores ecológicos trazem benefícios, para nós, para a nossa fauna, o nosso clima e para o nosso futuro”, destaca Leonardo Giusti, gerente executivo de Operações Florestais da Suzano.
A iniciativa está alinhada ao compromisso da companhia de conectar, por meio de corredores ecológicos, 500 mil hectares de fragmentos de Cerrado, Mata Atlântica e Amazônia até 2030. Para isso, as ações também serão desenvolvidas em outros estados brasileiros onde a companhia mantém operações.
O lançamento do Corredor Ecológico do Bioma Cerrado foi realizado no último sábado (25/3), com o plantio de 500 mudas nativas. O evento contou com o apoio do programa de voluntariado da Suzano e reuniu cerca de 100 colaboradoras e colaboradores e familiares voluntários(as) para realizar o plantio.
“A Suzano tem o propósito de renovar a vida a partir da árvore e entendemos que atuar nestas áreas prioritárias é fundamental para a conservação da biodiversidade nos territórios onde a empresa tem operações. Estamos engajados nessa iniciativa, reforçando o nosso papel de protagonistas frente às ações que promovem mudanças significativas para todos(as)”, completa Renato Cipriano Rocha, coordenador de Meio Ambiente Florestal da Suzano.
Segundo maior bioma da América Latina, o Cerrado é chamado de floresta invertida, em que, com raízes profundas, tem papel central na distribuição das águas que abastecem boa parte do Brasil. “É nele que nascem vários rios que integram seis das principais bacias hidrográficas brasileiras. Conservar o Cerrado é contribuir para a proteção de nossas bacias hidrográficas e para frear as mudanças climáticas, o que também vem ao encontro das metas da empresa. Isso sem contar que estamos falando de um bioma que abriga cerca de 5% de toda a biodiversidade do planeta. Por isso, a sua conservação sempre foi e sempre será um compromisso da Suzano”, completa Giusti.
Conservação da biodiversidade
Desde que chegou a Três Lagoas, em 2007, a Suzano mantém o programa de monitoramento da fauna e da flora, que inclui uma política de desmatamento zero e ações de recuperação de áreas degradadas. Atualmente, a empresa possui 169,3 mil hectares destinados exclusivamente à conservação ambiental.
Nas áreas florestais da Suzano, já foram catalogadas mais de 1,3 mil espécies de fauna e da flora. São mais de 700 espécies de animais silvestres identificadas, sendo 20 delas ameaçadas de extinção, conforme os critérios da IUCN, sigla para União Internacional para Conservação da Natureza, e IBAMA.